A meningite é transmitida de pessoa para pessoa, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta, pela ingestão de água e alimentos contaminados e contato com fezes de infectados. Há pessoas que estão contaminadas e não adoecem, mas podem “carregar” as bactérias ou vírus e transmitir para outras pessoas.
Existem dois tipos de meningite, a bacteriana e a viral. De acordo com o Instituto Fernandes Figueira (IFF), da Fiocruz, a meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. No Brasil, é considerada uma doença endêmica grave, ou seja, casos são esperados ao longo de todo o ano, mas as meningites bacterianas são mais comuns no inverno e as virais no verão.
Os sintomas variam, mas alguns deles são dor de cabeça, febre, rigidez do pescoço, náusea, vômito, mal estar, confusão mental e manchas vermelhas na pele. Para as meningites virais, o tratamento é sintomático, enquanto no caso da bacteriana, é necessário o uso de antibióticos. Quanto mais cedo o paciente possuir o diagnóstico, maior a chance de sucesso do tratamento.
Tem vacina?
Existem vacinas para prevenir alguns tipos de meningites bacterianas, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS). Para as virais, não há prevenção. A vacina contra a meningite tipo C deve ser administrada nos primeiros meses de vida dos bebês: duas doses aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses.
Já a vacina Pneumocócica 10 valente (Pncc 10), que também previne a meningite bacteriana, deve ser aplicada duas doses aos 2 e 4 meses, e um reforço aos 12 meses. Existem ainda vacinas para prevenir outros tipos de meningite, dos tipos A, B, Y e W 135, mas só estão disponíveis em clínicas particulares.